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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Metade da população do Carregado fica sem médico de família

Um total de 6000 utentes ficam sem médico de família
Metade dos 12 394 utentes inscritos na Extensão do Carregado do Centro de Saúde de Alenquer vai ficar sem médico de família a breve trecho. Aos 4 000 utentes actualmente sem médico irão juntar-se os cerca de 2 000 pacientes da doutora Esmeralda, que se prepara para passar à reforma. O problema de fundo da saúde no concelho alenquerense, relativo ao défice de médicos de família – 11 000 utentes sem médico de família num universo de 41 724 utentes inscritos (27%) –, tende, assim a agravar-se, como ficou patente num debate promovido pelo “Fórum Alenquer”, programa de actualidade política da Rádio Voz de Alenquer.
A vereadora com o pelouro da saúde na Câmara de Alenquer afirmou que até agora ainda não obteve qualquer resposta da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) às preocupações sobre a falta de médicos no concelho. “A única resposta que tenho tido, através da doutora Eduarda Tralha, é que está pedida a colocação de mais médicos, mas até agora nada”, sublinhou Sandra Saraiva, acrescentando que “o problema tende a agravar-se porque há vários médicos a caminhar para a reforma”.
A responsável camarária disse ter conhecimento de que “há mais uma médica que se vai reformar dentro de pouco tempo, ou seja, em vez de quatro médicos passam a três e mantêm-se os médicos tarefeiros que são quatro, mas até à data não há perspectivas de substituição, o que é de lamentar”.

Notícia desenvolvida na última edição do jornal "Nova Verdade"

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