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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Elói Zeferino admite deixar o Carregado se surgir um desafio mais ambicioso

Elói Zeferino cumpriu o objectivo que ele próprio traçou nesta época para o Carregado, concluindo o campeonato nacional de futebol da II Divisão, série Sul, entre os cinco primeiros, mas as metas forçosamente pouco ambiciosas do clube, devido a  condicionalismos financeiros e de infra-estruturas, podem levá-lo a não aceitar o convite da direcção azul e branca para continuar no comando técnico da equipa. Foi o próprio treinador, de 40 anos, que assumiu, em declarações no programa “Desporto em Movimento”, da Rádio Voz de Alenquer, a vontade de abraçar um desafio mais arrojado, tudo dependendo, é claro, de os convites surgirem.
“A direcção do Carregado há 3 ou 4 meses que nos fez o convite [a mim e ao meu adjunto Sérgio Ricardo] para renovar, porque eles estão satisfeitos e gostavam que continuássemos mais um ano, mas é difícil, porque somos pessoas que gostamos de corresponder às expectativas e neste momento ainda não decidi se vamos cá ficar ou não, ou se pelo menos eu vou cá ficar”, vincou Elói Zeferino, que tem realizado todo o seu percurso de treinador no clube carregadense, conduzindo a equipa da III Divisão à Liga de Honra, após o que se afastou, mas acabou por voltar a meio da temporada na segunda liga profissional para preparar o regresso ao escalão amador mais elevado.
Salientando que, depois de informar a direcção da Associação Desportiva do Carregado acerca da eventualidade da sua partida, na mira de o tal projecto mais ambicioso surgir, continuou a trabalhar para o clube “como se cá ficasse”, o técnico assegurou que não tem “nenhum convite formal para sair e quando se diz o contrário não é verdade”. “Neste momento, tenho expectativas elevadas, de poder liderar um projecto futebolístico que me dê um bocadinho mais de ambição, uma nova motivação e penso que tenho todo o direito de pensar isso, porque apresentei trabalho. Se surgir uma proposta nesse sentido, irei aceitar, porque em termos de expectativas para aquilo que eu já provei que posso fazer, ou que queria fazer, o Carregado não me consegue dar isso, pela sua realidade, pela realidade do concelho”, sustentou Elói Zeferino, ressalvando que “se não surgir qualquer proposta, e se a direcção assim entender, vamos continuar”.

Notícia desenvolvida na última edição do Nova Verdade

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