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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Situação financeira da câmara preocupa personalidades concelhias

Álvaro Pedro, João Mário, Ramiro Rodrigues,
José Manuel Mendes e José Fernando Nunes
As notícias sobre os graves problemas financeiros da Câmara de Alenquer foram recebidas com enorme preocupação por algumas personalidades concelhias auscultadas pelo Nova Verdade. Confrontados com o facto de o município alenquerense ter excedido em 770 mil euros o limite de endividamento em 2010 e atingido um passivo de 25 milhões de euros no final do ano anterior, os antigos presidentes de câmara Álvaro Pedro e João Mário Aires D’Oliveira, o empresário Ramiro Rodrigues, o gestor da área dos transportes José Fernando Nunes e o responsável autárquico da freguesia mais populosa do concelho, José Manuel Mendes, foram unânimes em classificar a situação da autarquia como muito delicada, não se coibindo, nalguns casos, de tecer recomendações aos responsáveis municipais com vista a enfrentar os problemas.
“Estou muito preocupado com a situação financeira da câmara municipal, que é mais grave do que quando eu estava lá; eu não a deixei assim tão má”, confidenciou o ex-presidente da autarquia, Álvaro Pedro, acrescentando que quando saiu do cargo, em Outubro de 2009, “a câmara ficou, ainda, com um grande plafond de endividamento”.
Lembrando que enquanto governou o município, ao longo de 34 anos, “o FMI esteve em Portugal por duas vezes” e que, por isso, sabe bem da gravidade da situação, Álvaro Pedro disse que, no seu entender, “é um erro, no actual quadro, continuar-se a fazer a Feira da Ascensão e outros certames”. “Recordo-me bem das críticas que me fizeram quando tentei suspender a Feira da Ascensão, principalmente a oposição, mas já na altura havia dificuldades e era preciso reestruturar as prioridades”, sustentou o antigo edil.

Notícia desenvolvida na última edição do Nova Verdade

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