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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Crise faz disparar número de alunos carenciados

A crise fez disparar o número de alunos carenciados no 1º ciclo do ensino básico da rede pública, no concelho de Alenquer, cujas refeições escolares são pagas na totalidade (escalão A) ou comparticipadas em metade (escalão B) pela câmara. O edil Jorge Riso, que tutela o pelouro da Educação, confirma ao Nova Verdade que “à medida que a crise se vai agravando vão aumentando os pedidos de apoio, por parte de agregados familiares que sofreram quebras no respectivo rendimento mensal, principalmente, devido a situações de desemprego de um ou dos dois elementos do casal”.
Comparativamente com o ano de 2008, houve um acréscimo global de refeições escolares servidas a alunos carenciados do 1º ciclo do ensino básico de 70.09%. Enquanto há três anos foi servida mensalmente uma média de 4138 refeições a alunos carenciados, no ano passado esse número disparou para 7036 refeições. Na análise específica, constata-se que o número médio mensal de refeições escolares servidas a alunos beneficiários do escalão A passou de 3486 em 2008 para 4146 em 2010, o que representa um aumento de cerca de 34,5%. Mas o acréscimo mais acentuado verificou-se nas refeições dos alunos enquadrados no escalão B, cuja média mensal passou de 652 em 2008 para 2890 em 2010, o que configura um aumento de 343%.
Se atendermos ao registo do ano lectivo de 2010/2011, a cujos dados o Nova Verdade teve acesso, a tendência de crescimento do número de alunos carenciados – abrangendo, além do 1º ciclo, também o pré-escolar – continua bem patente. O número médio de refeições mensais servidas aos escalões da acção social escolar (ASAE) sobe para 10176 (ou seja, mais 44,5%). Por escalões, a média de refeições servidas a alunos contemplados como escalão A totaliza 5942, enquanto ao escalão B correspondem 4234 refeições mensais.

Notícia desenvolvida na última edição do "Nova Verdade"

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