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sexta-feira, 15 de julho de 2011

PJ investiga processo de urbanismo da Câmara de Alenquer

Uma equipa de inspectores da Polícia Judiciária (PJ) esteve na Câmara de Alenquer para apurar as condições em que foi licenciada pela autarquia a construção de um pavilhão de serração, transformação e polimento de rochas ornamentais, da firma Sociror –Sociedade Ibérica Rochas Ornamentais Lda, a cerca de cinco metros de uma moradia, em Lagares Velhos, no lugar de Paúla, freguesia de Cabanas de Torres. No âmbito da investigação, accionada com base numa queixa apresentada pelo proprietário da moradia contígua ao prédio construído, foram ouvidos, como testemunhas, todos os elementos do executivo camarário, bem como o director do departamento de Urbanismo da autarquia.
O polémico, e conturbado, processo remonta a 2009, tendo a autarquia emitido o alvará de licenciamento de obras (nº 56/2010) em 8 de Julho de 2010. O edifício, com mais de dez metros de altura, foi construído muito próximo de uma moradia, o que provocou queixas do respectivo proprietário, alegando que o prédio impede a passagem de luz solar e que o ruído de funcionamento e as poeiras resultantes da actividade industrial prejudicarão a sua qualidade de vida.

Notícia desenvolvida na última edição do "Nova Verdade"

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