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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Câmara de Alenquer ameaça retirar lâmpadas dispensáveis se a EDP não o fizer

A Quinta das Varandas é um dos loteamentos inacabados
A Câmara de Alenquer está na disposição de retirar centenas de lâmpadas de iluminação pública que considera desnecessárias depois de andar há mais de dois anos, segundo o presidente da autarquia, Jorge Riso, a tentar que a EDP o faça.
"Se não o fazem, vamos lá nós desenroscar as lâmpadas", afirma o eleito do PS, explicando que o município forneceu uma listagem de loteamentos inacabados e outras zonas onde julga que se podem reduzir os consumos da iluminação pública.
"Estão sempre a arranjar argumentos e o que é facto é que não se resolve o problema", sublinha o autarca, preocupado com a factura de luz que a câmara paga e com os 17% de acréscimo de IVA que vão entrar em vigor em Janeiro. A EDP Distribuição tem uma versão diferente, garante que tem desligado a iluminação pública em loteamentos "onde não existem habitações construídas" e que vai reunir-se com a autarquia para definir locais onde seja possível desligar ou reduzir a iluminação.
Certo é que o problema foi levantado na última sessão camarária pelo social-democrata Eurico Borlido, que apontou o caso da zona envolvente da EB 2-3 da Merceana. "Há ali uma quantidade de lâmpadas impressionante, é um gasto desnecessário", sustenta, questionando como é que está a evoluir o plano de corte faseado de alguma iluminação pública.
Jorge Riso diz que há anos que insiste nesta redução, mas que as coisas não andam. "A última justificação que deram é que iam desenvolver um acordo com a Associação Nacional de Municípios que fosse igual para todo o país. Vamos fazer um novo ofício e dizer que, não havendo evolução da parte deles, a câmara toma a iniciativa de desligar as lâmpadas, acrescenta o presidente da câmara.
Já a EDP Distribuição refere que este tipo de medidas "tem sido seguido por vários municípios do país ao abrigo de uma política de eficiência energética" e que, no caso de Alenquer, a questão tem sido discutida em reuniões com o executivo camarário. De acordo com a empresa, estão em curso duas medidas solicitadas pela autarquia. Uma prende-se com a regulação, através de "relógios astronómicos", do período em que as lâmpadas estão acesas; outra com o corte da iluminação em loteamentos sem casas construídas.

Fonte: http://ecosfera.publico.pt

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