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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Manuela Mendes critica “falta de planeamento e de estratégia”

Manuela Mendes não poupa críticas à gestão camarária liderada pelo socialista Jorge Riso, que acusa de não ter planeamento nem estratégia. Dois anos depois de ter sido eleita, como independente, na lista do PS, e um ano após ter renunciado aos pelouros que assumiu no início do mandato – por incompatibilidade com o presidente da câmara –, a vereadora do Carregado assume que a sua entrada em cena na política concelhia foi decepcionante, mas garante que vai cumprir o mandato até ao fim e não descarta uma nova candidatura por outra força política.
“Relativamente aos dez meses em que participei na gestão da câmara, acho que atuei de uma forma positiva perante os pelouros que tinha; sempre fui direta e honesta, assumo as responsabilidades e os atos que cometi. Sobre este último ano, que é um ano mais decisivo em termos de concretização das decisões que se tinham tomado, não têm tido concretização todos os projetos que estavam planeados”, afirma ao Nova Verdade Manuela Mendes, de 48 anos, número três da lista do PS para a câmara alenquerense nas autárquicas de 2009, apontando como aspectos negativos “o atraso da revisão do Plano Diretor Municipal (que o senhor presidente tinha prometido seria concluída), o processo de concessão da antiga Chemina (que pode comprometer a autarquia a pagar um preço não calculado), a questão da divida da Alenmunicipal (teve de se recorrer a um empréstimo de 250 00 euros para pagar a divida até ao final de 2010) e o falhanço na implementação do estacionamento pago na sede de concelho (foi uma bandeira e sabemos que não está em funcionamento)”.

Notícia desenvolvida na última edição do "Nova Verdade"

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