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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

JOÃO MÁRIO «Alenquer precisa de atrações para chamar visitantes»

O pintor João Mário Aires D’Oliveira diz que “Alenquer está esquecida” e “precisa de atrações que chamem visitantes”. Nesse sentido, pergunta “porque é que, ligado ao conceito “Presépio de Portugal” que o município procura implementar, em termos de marketing, não se fazem mais atividades nesta altura do Natal?”.
Em entrevista ao Nova Verdade, aquele que foi presidente da câmara entre 1967 e 1974 evoca as dramáticas cheias de 1967, que fizeram 54 mortos na sede de concelho, para fazer comparações com a atual situação de crise, que segundo refere está a transformar em pobres as famílias da classe média baixa. Lamenta que os alenquerenses só se unam nos momentos de tragédia e não poupa críticas aos “anticorpos que sempre surgem na vida concelhia, tendentes a destruir e a destroçar, quando alguém tenta proclamar bem alto o nome de Alenquer”. 
João Mário, como é conhecido internacionalmente pela sua obra, revela aos 79 anos a mesma lucidez com que decidiu apoiar a criação do Presépio de Alenquer, há 43 anos, no âmbito das benfeitorias então levadas a cabo na vila, tecendo algumas afirmações que merecem reflexão. Como esta: “Alenquer é de uma beleza extraordinária e nós não valorizamos isso. Sob esse aspeto, tenho que lamentar ver Alenquer um bocadinho desprezada, sedo que, às vezes, uma última pincelada transforma uma obra comum numa obra sublime”…

Pode ler a entrevista com João Mário na última edição do Nova Verdade

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