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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Governo reavalia compensações pela deslocalização do aeroporto da Ota

O secretário de Estado das Obras Públicas transmitiu a 16 municípios do Oeste e da Lezíria do Tejo que vai rever até ao final do ano o pacote de compensações pela deslocalização do aeroporto da Ota, revelaram as autarquias.
O Governo, cujo interlocutor é o secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Silva Monteiro, e os municípios reabriram hoje as negociações, tendo em vista a concretização dos investimentos prometidos às duas regiões pelo anterior Governo e entretanto congelados pela crise do défice.
Passados mais de três anos após a assinatura do pacote de investimentos, então designado ‘Plano de Acção do Oeste', a Comunidade Intermunicipal do Oeste referiu que o grau de execução das duas centenas de projectos contratualizados não atinge os cinco por cento.
Depois de os investimentos terem sido congelados em 2011 pelo anterior Governo devido à contenção orçamental, os autarcas não querem que o Governo PSD/CDS-PP se esqueça dele, depois das promessas feitas na campanha eleitoral pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.
Dezasseis câmaras municipais da zona Oeste e da Lezíria assinaram com o governo socialista, em 2008, o Plano de Acção do Oeste, que contemplava investimentos na ordem dos 2,1 mil milhões de euros até 2017.
O plano, assinado na presença do anterior primeiro-ministro, José Sócrates, destinava-se a compensar os municípios pela deslocalização do futuro aeroporto de Lisboa da zona da Ota (Alenquer) para o campo de Tiro de Alcochete.
O acordo foi assinado com os doze municípios do Oeste (Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras) e mais quatro da Lezíria do Tejo (Santarém, Cartaxo, Azambuja, Rio Maior).

Fonte: www.omirante.pt/
 

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