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domingo, 18 de março de 2012

“Minha rica filha por favor acorda!” - Criança foi transportada de helicóptero para Lisboa

Maria Inês (foto peq.) faz amanhã sete anos. 
Lucinda Pereira tomava conta da menina 
desde os seis meses até há cerca de duas 
semanas, quando começou a frequentar 
um ATL. Lucília do Carmo (foto grande)
vive mesmo  em frente à família

"A minha menina. Ela é uma criança muito alegre, com muita vida e agora está tão mal", lamentava-se ontem Lucinda Pereira, de 58 anos, a vizinha que tomava conta de Maria Inês desde que a menina tinha seis meses. 
Ontem de manhã, Maria Inês, de seis anos, e sem que nada o fizesse prever, soltou a mão da mãe e atravessou a estrada de forma repentina, em Casais da Marmeleira, Alenquer. Foi atropelada e ficou em coma. O seu estado é muito crítico. Foi operada e está nos Cuidados Intensivos do Hospital de Santa Maria, Lisboa. As 24 horas subsequentes são consideradas pelos médicos como "cruciais" para a recuperação de Maria Inês, que faz amanhã sete anos.
O acidente aconteceu quando a mãe e a criança, que seguiam de carro, encontraram o vizinho Custódio Pereira, de 70 anos, parado à beira da estrada com uma avaria na motorizada. Foram ajudá-lo. "Consegui arranjar a mota e segui até à farmácia. Quando voltei, já estava a estrada cortada e a menina no chão. A mãe gritava: ‘Minha rica filha, por favor acorda!’".
Maria Inês perdeu de imediato os sentidos. O condutor que atropelou a menina ficou em estado de choque, mas ainda conseguiu ligar para o INEM. Foi de imediato accionado um helicóptero que transportou a criança directamente para o Hospital de Santa Maria, onde se mantém internada. 
"Eles não têm sorte nenhuma", exclamava Lucília do Carmo, 72 anos, nascida e criada na aldeia de Preces, onde vivem os pais da pequena Maria Inês. Toda a aldeia está em estado de choque.
Maria Inês frequenta a escola primária e desde há duas semanas que a seguir às aulas vai para um ATL, até às 19h00, altura em que o pai regressa a casa. Ontem, por ser sábado, alterou a rotina. Luta agora pela vida. 

Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt

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