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sábado, 28 de dezembro de 2013

Alenquer aprova orçamento de 29,5 milhões de euros para 2014

A Assembleia Municipal de Alenquer aprovou na sexta-feira o orçamento para 2014, com uma previsão de verbas de 29,5 milhões de euros, a mesma de 2013, com a oposição a criticar o novo executivo de falta de estratégia.
O orçamento, a que a agência Lusa teve acesso, traça como prioridades a conclusão da circular rodoviária interna à vila (1,8 milhões de euros previstos para 2014 de um total de 7,2 milhões de euro) e a construção dos centros escolares de Vila Verde dos Francos (1,7 milhões de euros) e de Cabanas de Torres (1,9 milhões de euros), previstos desde o orçamento de 2012.
Do total da despesa, 21,9 milhões de euros são destinados a encargos correntes, dos quais 10,4 milhões de euros são despesas com pessoal, seguindo-se a aquisição de bens e serviços (8,8 milhões de euros, sendo a receita oriunda dos impostos municipais (9,2 milhões de euros) e das transferências correntes do Estado (7,8 milhões de euros).
Na sessão da assembleia, Pedro Folgado (PS), que preside *à Câmara desde as últimas eleições autárquicas, substituindo no cargo Jorge Riso (PS), afirmou que é o "orçamento possível" face aos compromissos assumidos em anos anteriores que deixam a autarquia "sem margem de manobra".
Continuando a política do mandato anterior, em que a dívida de 22,6 milhões de euros existentes no final de 2011 está reduzida a 11,6 milhões de euros, a autarquia comprometeu-se a pagar em 2014 as dívidas a fornecedores, que até ao final desde ano deverá passar de 3,2 milhões de euros para 1,2 milhões de euros.
O orçamento foi aprovado pela maioria socialista, com o Bloco de Esquerda, CDS-PP, CDU e PSD a votarem contra, argumento que são empoladas as receitas, como é o caso da impossibilidade de venda de um terreno por mais de um milhão de euros, face à atual conjuntura de estagnação do mercado imobiliário.
À crítica de ser um orçamento "irrealista e desequilibrado", a oposição junta a falta de medidas de emergência social e de apoio à economia local para concluir que o novo executivo socialista não tem estratégia para desenvolver o concelho.

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