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quinta-feira, 19 de março de 2015

Alfinete raro usado por fenícios entre achados arqueológicos de Alenquer

Arqueólogos que no verão escavaram o Castro do Amaral, em Alenquer, anunciaram hoje a descoberta de um objeto de inspiração fenícia, semelhante ao alfinete de dama, confirmando assim a forte presença fenícia no estuário do Tejo.
Ana Margarida Arruda, docente da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, que coordenou a campanha arqueológica, disse à agência Lusa que o estudo dos materiais recolhidos permitiu confirmar a existência de uma fíbula de bronze.
A investigadora explicou que a peça, com cerca de nove centímetros e datada do século VII antes de Cristo (a.C.), é "uma espécie de alfinete de dama de antigamente" usado no vestuário há mais de três mil anos e trazida pelos fenícios, oriundos do litoral do atual Líbano.
Além de "muito bem conservada", é uma raridade, não só por apenas existirem outras três ou quatro em Portugal, mas também por ter uma decoração que outras fíbulas não têm.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Trabalhadores da Companhia de Refratários em greve por aumentos salariais

Os trabalhadores da Abrigada-Companhia Nacional de Refratários, no concelho de Alenquer, estão em greve até terça-feira para reivindicar aumentos salariais de 25 euros por mês, informou hoje um dirigente sindical.
Mário Mendonça, trabalhador da empresa e dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, Cimento e Similares do Sul e das Regiões Autónomas, disse à agência Lusa que a greve, se começou na quinta-feira, tem tido uma adesão de cerca de 60%.
"A empresa quer dar um aumento salarial de quatro euros por mês, acrescido de um prémio de 11 euros, mas os trabalhadores reivindicam um aumento na base de 25 euros" mensais, explicou.
Contactada pela agência Lusa, a administração recusou prestar esclarecimentos.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Incêndio em fábricas do Carregado começou em máquina de secção de pintura

Um problema numa máquina da secção de pinturas da fábrica Caetano Coatings terá estado na origem do incêndio de terça-feira nesta fábrica de componentes automóveis e na congénere Dura Automotive, disse hoje o comandante da Proteção Civil de Alenquer.
Rodolfo Baptista explicou à agência Lusa que o fogo começou "numa das máquinas da secção de pintura" da Caetano Coatings, no Carregado, e que entre as causas poderá estar um curto-circuito que, para já, não pode confirmar.
Por ter material altamente inflamável, o fogo alastrou até à fábrica vizinha, também de componentes de automóveis, a Dura Automotive Portugal.
No interior de ambas, localizadas no complexo industrial do Grupo Salvador Caetano, estariam 120 trabalhadores, que conseguiram sair a tempo. Apenas cinco pessoas tiveram de receber assistência no local por inalação de fumo.
Passadas oito horas do rescaldo do incêndio, o responsável adiantou esta manhã que as "secções de montagem e de pintura de ambas as unidades ficaram totalmente destruídas".

terça-feira, 3 de março de 2015

Incêndio numa fábrica de peças de automóveis no Carregado

Um incêndio de grandes dimensões deflagrou na fábrica Dura Automotive, no Carregado. A fábrica dedica-se à produção de peças de automóveis e contém muito material combustível.
Segundo o Centro Distrital de Operações de Socorro, cinco pessoas foram assistidas no local pelos Bombeiros de Alenquer e de Castanheira do Ribatejo. Estão cerca de 100 bombeiros e 33 veículos no local. Centenas de trabalhadores foram evacuados enquanto trabalhavam na fábrica.
A origem do incêndio ainda não foi apurada, mas terá começado dentro do parque da empresa Salvador Caetano. Neste momento, as chamas estão confinadas à secção de pintura.
Os trabalhos de rescaldo deverão começar em breve.
A fábrica trabalha em horários de 24 horas, com duzentos postos de trabalho a operar em três turnos.