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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Um parque empresarial para apoio à inclusão

Existe em Alenquer um parque empresarial invulgar. As empresas ali instaladas nascem com um compromisso especial: o de reservarem parte dos seus lucros para fins sociais.
Por agora, em Alenquer, são apenas três empresas, às quais se juntará uma quarta em fase de instalação. Atuam nas áreas dos serviços e consultadoria, na reciclagem, na contabilidade, na orientação profissional e dispõem de um centro de fisioterapia e consultas de apoio à população local.
Já geraram oito postos de trabalho, mas o seu contributo para o apoio social ainda é diminuto, tendo até agora a aposta sido feita na própria sobrevivência e salvaguarda dos postos de trabalho.
O principal contributo empresarial para a vertente da inclusão social tem tido outra origem. Além do parque de Alenquer, há cerca de uma dezena empresas de outros pontos do país que têm conseguido pôr em prática, de uma forma mais expressiva, a filosofia da Economia de Comunhão, um conceito lançado pelo Movimento dos Focolares, criado em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, em Itália, por Chiara Lubich.
São pequenas e médias empresas, na sua maior parte pouco conhecidas, de Lisboa, Leiria e Porto, que vão desde os moldes até à manutenção de rulotes, passando pelas análises clínicas e distribuição de medicamentos, construção civil e contabilidade.
Os empresários têm conseguido encaminhar parte dos seus lucros para projetos sociais. Fazem-no através da ONG AMU-Cooperação e Solidariedade Lusófona por Um Mundo Unido, que em Portugal centra a sua ação em S. João da Madeira e Braga.


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