Um aterro utilizado para depósito de terras provenientes da exploração das pedreiras vizinhas está já muito próximo do Convento de São Julião, um imóvel com origens no século XV, actualmente integrado na Quinta de São Paulo, a Norte da vila de Alenquer. A situação está a preocupar autarcas e ambientalistas locais, que reclamam medidas para “travar” a expansão do aterro e evitar danos no edifício histórico. A Associação de Defesa do Ambiente do Concelho de Alenquer (Alambi) defende mesmo a urgente classificação do convento quatrocentista como Imóvel de Interesse Municipal. A Câmara de Alenquer garante que está a fazer uma análise técnica da situação e que vai tomar medidas.
“O património histórico de Alenquer é vasto e mal protegido. O património conventual, posto a saldo pelos liberais no século XIX, foi destruído na sua maior parte. Esperamos não vir a lamentar também a perda do que resta do convento de S. Julião”, alerta a direcção da Alambi, em carta dirigida a todos os eleitos da Câmara de Alenquer e ao presidente da Assembleia Municipal.
“O património histórico de Alenquer é vasto e mal protegido. O património conventual, posto a saldo pelos liberais no século XIX, foi destruído na sua maior parte. Esperamos não vir a lamentar também a perda do que resta do convento de S. Julião”, alerta a direcção da Alambi, em carta dirigida a todos os eleitos da Câmara de Alenquer e ao presidente da Assembleia Municipal.