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quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Aterro de pedreiras de Alenquer avança sobre convento do século XV

Um aterro utilizado para depósito de terras provenientes da exploração das pedreiras vizinhas está já muito próximo do Convento de São Julião, um imóvel com origens no século XV, actualmente integrado na Quinta de São Paulo, a Norte da vila de Alenquer. A situação está a preocupar autarcas e ambientalistas locais, que reclamam medidas para “travar” a expansão do aterro e evitar danos no edifício histórico. A Associação de Defesa do Ambiente do Concelho de Alenquer (Alambi) defende mesmo a urgente classificação do convento quatrocentista como Imóvel de Interesse Municipal. A Câmara de Alenquer garante que está a fazer uma análise técnica da situação e que vai tomar medidas.
“O património histórico de Alenquer é vasto e mal protegido. O património conventual, posto a saldo pelos liberais no século XIX, foi destruído na sua maior parte. Esperamos não vir a lamentar também a perda do que resta do convento de S. Julião”, alerta a direcção da Alambi, em carta dirigida a todos os eleitos da Câmara de Alenquer e ao presidente da Assembleia Municipal. 

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Novas instalações da GNR de Alenquer por construir quatro anos após acordo

Terreno na zona da Carambancha destinado à construção do novo quartel da GNR de Alenquer
O Destacamento da GNR de Alenquer continua sem novas instalações para substituir as atuais, que se encontram obsoletas e desadequadas, quatro anos depois de ter sido estabelecida uma cooperação entre Município e Governo para a sua construção.
O protocolo entre a Câmara de Alenquer, no distrito de Lisboa, e o Ministério da Administração Interna, para a construção de novas instalações, foi estabelecido em agosto de 2015.
O concurso público veio a ser lançado em novembro de 2017 após autorizações do Governo e alterações ao projeto efetuadas pelo Ministério da Administração Interna, recordou o presidente da Câmara, Pedro Folgado (PS), em declarações à agência Lusa.
O concurso, lançado no valor de um milhão de euros e com prazo de execução de 18 meses após consignação da obra, veio, contudo, a ficar deserto.
"O concurso ficou deserto, porque a verba era insuficiente", afirmou Pedro Folgado.
Num despacho dos secretários de Estado do Orçamento, da Administração Interna e das Autarquias Locais, publicado hoje em Diário da República, é referido que, em virtude de o anterior concurso público ter ficado deserto, houve a "necessidade de revisão de preços" e de efetuar um aditamento ao protocolo estabelecido em 2015.
Com este aditamento, é retificada de 1 para 1,3 milhões de euros a verba destinada à construção do Destacamento da GNR de Alenquer.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Bombeiros suspeitos de atearem 20 fogos em Alenquer começam a ser julgados

Começou esta segunda-feira no Tribunal de Loures o debate instrutório dos bombeiros Fábio Delgado, de 25 anos, e André Vitorino, de 20, da corporação de Alenquer, que estão acusados pelo Ministério Público de terem ateado mais de 20 fogos entre o verão de 2017 e junho de 2018.
A abertura do debate foi requerida por um dos arguidos e o juiz de instrução criminal de Loures analisa as acusações dos dois jovens.
A investigação da PJ que levou à detenção de ambos, e à consequente formulação da acusação, imputou provas que os ligam a incêndios florestais no concelho de Alenquer, ateados com recurso a gasolina.

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

A morada da rádio local em 2019 é o Quinta Avenida

A história de Bruno e Margarida, dupla da Rádio Voz de Alenquer, é uma narrativa de amor, em várias dimensões.
A definição de rádio local está intimamente ligada a diversas ideias que automaticamente surgem no nosso pensamento. Simpatia, idosos, música ligeira, discos pedidos, ruralidade e fora de moda são palavras ou conceitos que alimentam o nosso preconceito sobre algo que no fundo nem conhecemos assim tão bem. Havendo algum fundo de verdade em algumas destas concepções, o modo de fazer rádio local está a mudar, tal como o público-alvo destas emissoras é hoje diferente.
Como tal, existe hoje um espaço renovado para que vozes de qualidade ofereçam outros tipos de programas, mais atraentes para outros tipos de pessoas. Não há substituição de conteúdos, há  alternativas complementares. Foi nesta lógica que o Shifter visitou a Rádio Voz de Alenquer, a rádio mais ouvida da zona Oeste, para conhecer Bruno Neves e Margarida Gaspar, autores e criadores do programa Quinta Avenida.
Quinta-Feira, 22 horas. Arranca mais um Quinta Avenida com os locutores do costume. Bruno e Margarida abrem as hostes e felicitam os ouvintes, apresentando-lhes o programa das festas para hoje. Além das rubricas habituais, “Isto ou Aquilo”, “Palavra do Dia” e “Pedra, Papel, Tesoura” (segmento de humor no programa), recebem dois convidados para falar de uma peça de teatro em exibição na vila de Alenquer. O discurso é informal e impacta directamente em quem está a ouvir. Ali estão duas pessoas com uma química profissional inegável que pretendem partilhar com o ouvinte aquelas duas horas de entretenimento.