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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

AlenCulta promete lufada de ar fresco no panorama cultural de Alenquer

Os primeiros órgãos sociais eleitos da AlenCulta apresentaram cumprimentos esta sexta-feira, 7 de fevereiro, ao presidente da Câmara Municipal de Alenquer e, por extensão, ao restante Executivo. Nesta reunião, a pedido da Direcção da AlenCulta, para além dos cumprimentos, foram expostos outros quatro pontos julgados importantes para a própria actividade da associação. Como segundo ponto, foi manifestada a expectativa para que a partir deste dia, a AlenCulta fosse reconhecida pela Câmara Municipal de Alenquer como Parceiro Cultural. 
No terceiro ponto, a AlenCulta expressou a necessidade imprescindível de conhecer qual o tipo de apoio que a Câmara Municipal de Alenquer estará disponível a oferecer, para assim se poder programar, com rigor, um conjunto de actividades em que um dos objectivos primordiais será a educação dos públicos para a cultura. Aqui, também foi manifestado, como fundamental, a interligação com a escola, e que esse objectivo está previsto desde a primeira hora.
O quarto ponto foi preenchido totalmente com uma recomendação, que a Direção da AlenCulta decidiu potenciar anualmente à Camara. No preâmbulo dessa recomendação, a AlenCulta lembrou ao presidente da Câmara que a Cultura é o conceito mais importante da actividade humana, e que ela é “todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade”, e que ela é um conceito fortemente influenciador do desenvolvimento dessa sociedade. Por isso, a AlenCulta manifestou a sua convicção que a Cultura não deverá ser negligenciada em nenhum contexto autárquico. 
Ainda neste ponto, a AlenCulta assegurou ao presidente da Câmara que, ao longo dos anos, na conjuntura regional, Alenquer tem sido o município que menos atenção tem disponibilizado à Cultura. E que isso se verifica nas percentagens de verbas atribuídas nos diversos orçamentos municipais e nas Grandes Opções do Plano e que essa variável é fácil de comparar com a dos concelhos limítrofes. A AlenCulta também manifestou a convicção de que não é obrigatório que a tendência continue a ser essa. 
Por isso, a sua recomendação de 2014 é para que no próximo Orçamento, a Câmara Municipal de Alenquer seja sensível a dar à Cultura a atenção que merece; isto é, que reforce a percentagem orçamental para esta rúbrica. A AlenCulta terminou a apresentação deste ponto, pedindo ao presidente da Câmara para o fazer “sem constrangimentos ou preconceitos, porque é uma questão de prioridades e, na vida humana, a cultura é prioritária”.
O quinto ponto, o último, foi só para apresentar os elementos que integram os primeiros órgãos sociais eleitos. Hernâni de Lemos Figueiredo, presidente da Direção, chefiou esta delegação da AlenCulta. Representaram ainda a associação os dois vice-presidentes, Paulo Santana e Inácio Silva, o tesoureiro, Gonçalo Domingos, o secretário, Octávio Amaro, e o vogal, Mário Carvalho. O Conselho Fiscal esteve representado pelo seu presidente, José Manuel Padilha. Na reunião também esteve presente o presidente da Assembleia-geral da AlenCulta, Rui Costa, que igualmente é o vice-presidente do Executivo camarário. Para além deste seu vereador, a Câmara fez-se representar pelo presidente, Pedro Folgado, e pela vereadora, Dora Patrícia Pereira.
Foi uma reunião agradável que a todos deixou satisfeitos. Ao próprio executivo, porque esperava um rol “imenso” de reivindicações e verificou que, afinal, não foi assim nem que a AlenCulta se apresentou ali a “pedir” dinheiro”. À própria AlenCulta, por ver a receptividade da própria Câmara aos argumentos apresentados e, muito importante, por esta ter aberto o caminho à cedência de um espaço para a instalação da sede da AlenCulta.
A AlenCulta “é uma associação cultural sem fins lucrativos e é estranha a quaisquer actividades políticas e confessionais” (número 1 do Artigo Primeiro dos Estatutos), e apresenta como fins “divulgar e promover, entre os seus associados e a população, em geral, a Cultura, as Artes, a Educação e o Ambiente, tanto na vertente da investigação e da reflexão, como na do lazer e do entretenimento” (Artigo Segundo dos Estatutos).

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