Pedro Gomes e Sónia
Delfim foram agredidos
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O Parque de Jogos dos Linhais, estádio onde atua o FC Ota, serviu de palco a uma batalha campal, no final da partida frente ao CF Chelas, com confrontos físicos e pedradas, numa cena reincidente nos Distritais. Tudo se passou no último domingo, sendo que três pessoas tiveram que ser assistidas no hospital de Vila Franca de Xira para serem suturadas, e a GNR acabou por identificar elementos da equipa lisboeta, entre os quais Wilson Teixeira, treinador que se encontra a cumprir um ano de castigo.
De acordo com Pedro Gomes, coordenador da formação do FC Ota, e a sua mulher Sónia Delfim – duas das pessoas que necessitaram de assistência –, após várias ameaças durante o jogo, a situação precipitou-se já nos descontos, numa altura em que o CF Chelas perdia por 2-1. "Um elemento do banco do CF Chelas atirou uma pedra para os adeptos, ao mesmo tempo que os jogadores invadiram as bancadas e começaram a agredir. Levei alguns murros e a minha mulher foi empurrada e apertaram-lhe o pescoço. Tínhamos alertado a GNR, pois houve ameaças, mas não ligaram", revelou.
O caso foi comunicado à AF Lisboa, sendo solicitado que o CF Chelas seja afastado de competição, pelo facto de ser reincidente.
Wilson Teixeira: «Atiraram garrafa para o nosso banco»
Wilson Teixeira, técnico do CF Chelas, quando contactado por Record, recusou que tenham sido elementos da equipa que orienta a provocar os atos de violência.
"É normal que as pessoas do FC Ota queiram protagonismo à conta do treinador do CF Chelas, pelo mediatismo que tem. O que é grave é que sejam permitidas garrafas de vidro nas bancadas e insultos racistas dirigidos aos meus jogadores. Além disso, houve um treinador da formação do OTA que atirou uma garrafa de vidro para junto do nosso banco de suplentes, atingindo o nosso delegado", acusa o técnico de 28 anos, que fala de "uma pequena escaramuça", embora reconheça que também uma adepta da sua equipa tenha sido atingida por uma pedra.
Fonte: http://www.record.xl.pt/
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