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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Homicídio de Luís Grilo foi "premeditado"

"Motivações sentimentais e financeiras" terão estado na origem do homicídio do triatleta amador Luís Grilo, revelou a Polícia Judiciária, esta quinta-feira, em conferência de imprensa. Arma do crime está registada em nome do amante de Rosa Grilo.
Segundo aquela força, foram necessários dois meses para "recolher todos os indícios", que levaram agora à detenção de Rosa Grilo, a mulher da vítima, e o amante. O crime terá sido premeditado, na convicção dos investigadores daquela força policial, que consideraram que "houve muito mais do que um impulso".
A Polícia Judiciária ainda não sabe ainda se, no dia do homicídio, Luís Grilo foi alvo de agressões, porque o avançado estado de decomposição em que foi encontrado, na zona de Avis, não permitiu que se obtivesse essa informação através da autópsia.
Antes a Polícia Judiciária tinha revelado, em comunicado, que Luís Grilo foi morto com um tiro na cabeça. "A investigação apurou que os factos terão ocorrido no passado dia 15 de julho, tendo a vítima sido atingida por um disparo de arma de fogo na caixa craniana, o qual lhe terá provocado a morte", indicou a PJ em comunicado.
A PJ afirmava ainda que "foi recuperada a arma de fogo presumivelmente utilizada na prática do homicídio, bem como foram recolhidos e apreendidos outros elementos de relevante valor probatório". A arma, de calibre 7.65, estava registada em nome do amante, um oficial de justiça.
Na quarta-feira à noite, a PJ deteve a mulher do triatleta, de 43 anos, e um homem, de 42, suspeitos do envolvimento no crime.

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