Empresário chinês quer transformar a antiga “Chemina” num centro de negócios

A Câmara de Alenquer  comprou  o imóvel em 1994

O empresário chinês Kenny Huang, residente em Hong Kong, terá feito uma oferta à Câmara de Alenquer para comprar o edifício da antiga fábrica da “Chemina”, que a autarquia adquiriu em Setembro de 1994. O projecto apresentado, no mais completo segredo, aos responsáveis camarários, prevê a adaptação da antiga fábrica de lanifícios a centro de negócios, englobando vertente de bazar chinês e um espaço de gourmet de comida chinesa. 

O negócio, a concretizar-se, poderá ser muito bom para a Câmara de Alenquer, que tem os seus cofres bastante desfalcados, já que a oferta de Kenny Huang pelo centenário imóvel industrial é de 3,5 milhões de euros. Recorde-se que a autarquia pagou há 17 anos, numa hasta pública, um milhão e 50 mil euros pelo edifício, que sofreu um incêndio devastador em Março de 2000 e ficou reduzindo às paredes.

O edifício da antiga Fábrica de Lanifícios da Chemina (1889), localizado numa zona privilegiada da vila, ao lado do rio de Alenquer, já teve várias hipóteses de ocupação que não foi possível concretizar (complexo escolar, escola de deficientes, museu e centro de formação profissional, e hotel). O projecto mais recente, apresentado pela Pragotur – Empreendimentos Turísticos, S. A. (Grupo Pragosa), no âmbito de um concurso lançado pela autarquia, previa a transformação do imóvel numa unidade hoteleira com vertentes de residência para seniores e de clínica, mas o promotor acabou por desistir, justificando a decisão com problemas no financiamento da obra e com a crise económica.

Kenny Huang dirige o fundo de investimentos QSL Sports Ltd, com sede em Hong Kong, e conseguiu reunir uma grande fortuna nos últimos anos.

NOTA - Como muitos leitores do M@is Alenquer se aperceberam, esta foi a nossa mentira de 1º de Abril. Esperemos que ninguém tenha levado a mal a  brincadeira.