Ricardo Macedo da PJ e Antonio Martinez, da polícia espanhola, mostraram droga |
A empresa de carvão era uma fachada e funcionava apenas para esconder os cinco traficantes argentinos. Estavam em Portugal há seis meses e lidavam com várias centenas de quilos de cocaína. A rede, que utilizava o porto de Lisboa para os carregamentos de droga, não escapou à operação ‘Patagónia’ da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da Polícia Judiciária de Lisboa. Caçados com 400 quilos de cocaína não tiveram hipóteses e já estão na cadeia.
No total, a droga valia catorze milhões de euros. "Utilizaram armazéns em Alenquer e Cascais. Sabíamos que o primeiro carregamento ocorreu em Dezembro e agora estavam a tentar o segundo", explicou o inspector-chefe Ricardo Macedo.
No total, a droga valia catorze milhões de euros. "Utilizaram armazéns em Alenquer e Cascais. Sabíamos que o primeiro carregamento ocorreu em Dezembro e agora estavam a tentar o segundo", explicou o inspector-chefe Ricardo Macedo.
Ao mesmo tempo que os cinco traficantes eram detidos em Portugal, o líder da organização criminosa e outro cúmplice eram apanhados em Espanha. Três deles usavam identidades falsas. A droga foi apreendida nos sacos de carvão. A PJ acredita que na Europa o núcleo criminoso foi extinto.
Aos cinco traficantes foram ainda apreendidos um veículo, cerca de 13 mil euros, 13 telemóveis e 1 aparelho GPS. A operação decorreu em colaboração com as autoridades espanholas. Antonio Martinez, do Corpo Nacional de Polícia, enalteceu o papel da cooperação policial. "O líder da organização é uma pessoa muito conhecida na Argentina devido aos crimes que pratica", concluiu o responsável.
Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt
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