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terça-feira, 3 de abril de 2012

Comandante operacional municipal de protecção civil encara época de fogos com preocupação

Rodolfo Batista admite que
o quadro é similar ao de 2003
Mais de 130 incêndios florestais deflagraram desde o início do ano na área do concelho de Alenquer, situação que o comandante operacional municipal de protecção civil classifica como “muito preocupante”. Rodolfo Batista disse ao Nova Verdade que a ausência de precipitação nos dois primeiros meses deste ano provoca elevados níveis de secura, o que contribui para as condições de propagação de incêndios, potenciando um quadro negro, em termos de ocorrências, que, segundo o responsável, pode atingir as proporções de 2003, ano em que se bateu o recorde de área ardida no concelho.
“Seguindo um critério do que tem acontecido, estamos perante um quadro similar ao de 2003, um ano de seca e um ano político muito complicado, em que arderam grandes áreas da Serra de Montejunto e em que se registou um recorde da área ardida no concelho”, adiantou o comandante operacional municipal de Alenquer, assumindo que “há uma grande preocupação a nível operacional e mesmo a nível de voluntariado, porque houve vários bombeiros que passaram ao quadro de honra por limite de idade e, por outro lado, há falta de pessoal novo para entrar para os Bombeiros”. 
Rodolfo Batista referiu que ainda não percebeu bem porque é que os jovens não estão a aderir aos Bombeiros, mas admitiu que a crise no voluntariado “talvez tenha a ver com a anulação dos poucos benefícios que eram reconhecidos aos elementos que integram as corporações de voluntários, nomeadamente o apoio nas escolas e o fim da isenção de taxas moderadoras nos hospitais e estabelecimentos de saúde”.

Notícia desenvolvida na edição de 01ABR2012 do "Nova Verdade"

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