
"É algo que me preocupa e que é um ponto central da mudança que Portugal deve fazer porque, além dos 800 mil desempregados, estamos a falar de trabalhadores cujo salário não lhes permite sobreviver, que está abaixo do nível de pobreza", afirmou à agência Lusa Francisco Lopes.
Neste sentido, o candidato apoiado pela CDU criticou o Governo por se preparar para não aumentar o salário mínimo para os 500 euros em 2011.
"Não é admissível que numa situação destas, quando houve o compromisso de aumento do salário mínimo de 475 para 500 euros em janeiro, o Governo com o patrocínio do PSD, do Presidente da República e das associações patronais esteja a pôr em causa aquilo a que se tinha comprometido", disse.
Na terça-feira, depois de um encontro com as maiores empresas exportadoras, o primeiro-ministro afirmou esperar obter um acordo com os parceiros sociais sobre a evolução do salário mínimo a partir de 2011, dizendo que a questão deve voltar a discutir-se porque alterou-se o quadro económico de Portugal.
Fonte: "Correio da Manhã"
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