Páginas

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Autarca de Ribafria exige rápida reparação dos acessos da freguesia

Manuel Caseiro está preocupado
A reposição das condições normais de circulação no troço da antiga Estrada Nacional n.º 9-3 (EN9-3) que serve Ribafria pode só avançar lá para o final deste ano, para desespero dos responsáveis autárquicos e da população daquela freguesia rural, que temem ficar isolados se houver novos deslizamentos de terras, derivados de condições atmosféricas adversas. Os responsáveis camarários dizem que os serviços da autarquia estão a elaborar os projectos, mas não apontam datas para o arranque das obras, que deverão contar com uma comparticipação do Estado na ordem dos dois milhões de euros, tendo admitido, contudo, que podem não ser estar concretizadas até ao próximo Inverno.
“É necessário que as obras arranquem este ano, mas que comecem antes do período das chuvas, porque se houver cheias como em Março do ano passado ficamos completamente isolados e em caso de emergência só saímos de helicóptero”, afirmou Manuel Caseiro (PS), presidente da Junta de Ribafria, no programa “Fórum Alenquer”, da Rádio Voz de Alenquer, assumindo ter ficado “seriamente preocupado” com a informação, veiculada aos microfones pelo vereador social-democrata Nuno Coelho, de que o mapa de obras da câmara só prevê a necessária intervenção na EN9-3 para o último trimestre deste ano.
Manuel Caseiro explicou que “os maiores constrangimentos nas acessibilidades da freguesia correspondem à ponte da Azedia (está quase completamente entupida e deverá ser aumentada para garantir o escoamento das águas), à ponte da Azenha das Machadas, e a um caminho em A-dos-Carneiros que não permite às pessoas terem acesso às habitações e às garagens, só o conseguindo através de um carril pequeno e tendo que deixar os carros afastados de casa”. A situação da EN9-3 é, contudo, segundo o autarca, a que mais penaliza os moradores de Ribafria, devido aos condicionamentos na via: “Em dois ou três sítios da estrada só se pode circular por metade da via e essa parte já está a escavar por baixo; qualquer dia nem podemos passar e isto é preocupante, só quem passa por lá é que vê a dificuldade em que nós estamos”, vincou, advertindo que “de um momento para o outro pode haver um acidente grave”.
Confrontado com o eventual endurecimento de posições por parte da junta e da assembleia de freguesia, no caso de o arranque das obras se arrastar, Manuel Caseiro admitiu que “tudo poderá acontecer no sentido da vontade da população”, mas defendeu que “é importante chegarmos a um consenso com a câmara para que as obras se façam e as populações possam ficar mais tranquilas no dia-a-dia, porque de um momento para o outro podemos ficar completamente isolados”.

Notícia desenvolvida na última edição do jornal "Nova Verdade"

Sem comentários:

Enviar um comentário