Um total de 6000 utentes ficam sem médico de família |
Metade dos 12 394 utentes inscritos na Extensão do Carregado do Centro de Saúde de Alenquer vai ficar sem médico de família a breve trecho. Aos 4 000 utentes actualmente sem médico irão juntar-se os cerca de 2 000 pacientes da doutora Esmeralda, que se prepara para passar à reforma. O problema de fundo da saúde no concelho alenquerense, relativo ao défice de médicos de família – 11 000 utentes sem médico de família num universo de 41 724 utentes inscritos (27%) –, tende, assim a agravar-se, como ficou patente num debate promovido pelo “Fórum Alenquer”, programa de actualidade política da Rádio Voz de Alenquer.
A vereadora com o pelouro da saúde na Câmara de Alenquer afirmou que até agora ainda não obteve qualquer resposta da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) às preocupações sobre a falta de médicos no concelho. “A única resposta que tenho tido, através da doutora Eduarda Tralha, é que está pedida a colocação de mais médicos, mas até agora nada”, sublinhou Sandra Saraiva, acrescentando que “o problema tende a agravar-se porque há vários médicos a caminhar para a reforma”.
A responsável camarária disse ter conhecimento de que “há mais uma médica que se vai reformar dentro de pouco tempo, ou seja, em vez de quatro médicos passam a três e mantêm-se os médicos tarefeiros que são quatro, mas até à data não há perspectivas de substituição, o que é de lamentar”.
Notícia desenvolvida na última edição do jornal "Nova Verdade"
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