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segunda-feira, 14 de março de 2011

Zona industrial entre Carregado e Azambuja com camiões parados

Muitas empresas na zona industrial entre o Carregado e a Azambuja estão com os parques cheios de camiões, que não carregaram e que têm ordem para esperar.
Os camionistas mostram-se solidários com o protesto dos patrões porque afinal o aumento dos combustíveis "toca a todos".
«Não carregámos nem saímos. A ordem que há é para não carregar», disse à agência Lusa José António, um dos camionistas.
Concentrado numa rotunda junto ao armazém de logística da Modis, este camionista garantiu que está ao lado dos empresários do sector «até ao fim».
«Devíamos continuar até ao Governo cair», defendeu.
Por seu lado, Rui Pimpão, que ainda conseguiu hoje de manhã descarregar a carga nos armazéns do Pingo Doce disse à Lusa estar parado «por ordem do patrão».
Quanto ao motivo da paralisação afirmou estar de acordo porque «está a favorecer todos».
Um pouco contrariado por estar parado, Fernando Vieira contou que foi «convidado» a não tirar o camião do parque onde estava estacionado «para não haver problemas».
Depois de contactar a empresa, a ordem que lhe deram foi para esperar.
Para Fernando Vieira, a culpa de toda a situação é dos portugueses.
«Quem é que lá pôs o Governo. Se a maioria votou neles, somos todos culpados», realçou.
Junto à rotunda do Carregado continuam concentradas cerca de 50 pessoas entre curiosos, motoristas e empresários do sector.
O piquete da paralisação continua a mandar parar todos os camiões que passam e a convencê-los a aderir ao protesto, contudo alguns aderem e outros tantos optam por continuar.
O parque de camiões do Carregado vai enchendo a conta gotas.
As empresas de transporte de mercadorias decidiram paralisar a partir das 00:00 de hoje em protesto contra a não aceitação por parte do Governo de reivindicações relacionadas com a legislação laboral, o preço do gasóleo e descontos nas auto-estradas SCUT.

Fonte: Jornal Sol

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