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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Paulo Matias faz balanço positivo do primeiro ano de mandato como autarca de Santo Estêvão

O presidente da Junta de Freguesia de Santo Estêvão, Paulo Matias (PS), considera-se satisfeito com os resultados do primeiro ano de mandato à frente da autarquia, destacando que dos objectivos inicialmente propostos já muitos estão cumpridos. Para o autarca alenquerense o balanço “é bastante positivo”, desde logo pelo facto de “os condicionalismos financeiros não terem impedido o cumprimento de várias promessas”, mas, sublinha, “quando fazemos um ano de gestão, importa deixar um sinal importante: a população tem que se mentalizar que as coisas vão ser muito difíceis e não se podem fazer comparações com o passado”. 
Neste primeiro ano, as primeiras medidas passaram pela reorganização administrativa da junta de freguesia, com o objectivo assumido de prestar um melhor serviço à população. Paulo Matias destaca a remodelação da sede da autarquia, situada na Vila Alta, para “instituir um atendimento personalizado dos fregueses, que é uma grande vantagem mas que só se tornou possível com a formação de atendimento ministrada às funcionárias”. “Fizemos, também, a contratação de uma empresa de contabilidade e gestão, porque andávamos sempre dependentes da câmara municipal e somos entidades jurídicas diferentes, e temos que ter a nossa independência”, revela o autarca socialista, acrescentando que “a nível de informática já contratámos uma empresa para nos dar formação e que está, também, a fazer o site da freguesia, de modo a podermos no futuro disponibilizar tudo que seja declarações sem a necessidade de as pessoas se deslocarem à freguesia – estamos numa zona urbana e costumo dizer por graça que mais de 50% dos moradores da minha freguesia nem sabem quem eu sou, o que acaba por ser natural”.
No rol das iniciativas concretizadas pela junta, desde que tomou posse a 7 de Junho de 2010, Paulo Matias salienta “os protocolos realizados com as colectividades e instituições da freguesia, contemplando apoios mensais que permitem que os dirigentes associativos possam planear as suas actividades”. “A instalação de uma caixa Multibanco na Vila Alta e a requalificação das paragens de autocarros, incluindo a instalação de uma paragem no Cemitério da Pacheca, também foram mais valias, do mesmo modo que a realização dos campos de férias para crianças e jovens, que este ano englobaram 80 jovens (incluindo 8 crianças carenciadas com apoio social), também têm sido um sucesso”, refere o presidente da Junta de Santo Estêvão, apontando ainda como aspectos positivos “a contratação de uma psicóloga para dar resposta aos cerca de 20 jovens do Centro Escolar de Alenquer e da EB1 de Alenquer em lista de espera para apoio clínico e a aposta no ambiente, que já nos valeu termos ficado em 1º lugar no concurso realizado pela câmara para recolha selectiva de resíduos”.
Paulo Matias reconhece que uma das grandes preocupações da autarquia “é a questão da requalificação urbana, para tornar Alenquer mais bonita, mas aí lutamos com dificuldades financeiras, o que leva, nomeadamente, ao adiamento de projectos para o Casal de Santo António (construção de campo de jogos e de um parque geriátrico)”. “Estamos a promover uma campanha de voluntariado para pintar os muros da freguesia e a fazer a plantação de flores na encosta dos bombeiros para tornar aquela área mais bonita, sendo nosso propósito também requalificar a vala existente na Quinta do Bravo e os triângulos junto à rotunda da entrada da vila”, adianta o autarca, dando conta, por outro lado, do “trabalho que está a ser desenvolvido em coordenação com a protecção civil municipal com vista à realização de simulacros na Escola Básica Nº 1, no Centro Escolar e no Lar da Misericórdia”.
A nível financeiro, “a junta encontra-se bem em termos da gestão diária, ou seja, estamos a pagar a menos de 30 dias aos fornecedores e temos os ordenados em dia”, assume Paulo Matias, realçando que “a câmara deve-nos 95 000 euros, para um orçamento anual de 220 000, portanto, podem imaginar as dificuldades que sentimos”. De qualquer modo, “não tomamos decisões nenhumas sem ter o dinheiro e nesse sentido penso que vamos dar um passo muito importante, que é a câmara assumir connosco um plano de pagamentos consolidado para o resto do ano, para este segundo semestre, e aí já nos permite saber o que podemos fazer, sem estarmos dependentes como agora acontece de as verbas virem ou não virem”, sustenta o autarca socialista, admitindo que “com um plano de pagamentos já poderemos fazer planeamento e cumprir os nossos objectivos”.

Fonte: "Nova Verdade"

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